domingo, 29 de janeiro de 2012

Do tempo. — O tempo, ah! o tempo... esse saber que dimana de inteligências privilegiadas. Bastidor e expectador. Alfa e Ômega: O Ser. O tempo não é — e nele não há — um porquê, um motivo; por sua própria natureza, não é meio nem fim. Diante dessa inexorável e gaia constatação, concorre à sua prova apenas uma constante, só existe uma tônica, uma regra universalmente aceita — a única verdade real: A causalidade — ação e reação; causa e efeito; princípio e resultado. Filtro.

Embora nem tudo se inicie com escolhas, estas implicam ilusão criada entre os que detém poder e os que não o detém; e em seus interregnos, um vez mais: O tempo.

Afinal: Quem possui o tempo? Quem o detém? Mas se não nos dermos tempo, como podemos jamais tê-lo?


Santos, 29/01/2012.
Ivan Pereira Santos Junior
(Trecho do livro "Entre a Verdade e a Poesia, ou "Reflexões Acerca da Condição Humana'")

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