Agora
deito-me em minha cama
para beijar os lábios da amada
Agora,
quando a noite cai, tão breve,
eu vislumbro a morte
essa morte que não pára de se me avultar
porque morri demais de amor
morri demais de amar demais o amor
Agora,
quando a noite cai, tão breve,
e os adeuses se fazem ausentes,
Eu me reflito na poesia
que escrevo agora, ainda,
refundida em pranto,
enquanto.
Agora
deito-me em meu leito
para escrever poesia.
Santos, 22/I/2001
(De meu livro "O Poema Tangenciando o Abismo - Um Livro Para Uma Metafísica da Poética".)
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